segunda-feira, 22 de março de 2010

Vila Nova 1 x 3 Galo


No acanhado Castor Cifuentes, de dimensões reduzidas – 100m X 65m – vimos um Atlético montado no 3-5-2, com Aranha; Werley, Xerife Campos e Benítez; Carlos Alberto, Zé Luís, Evandro, Renan Oliveira e Leandro; Murisoccer e Obina, em busca dos 3 pontos fundamentais em jogo e da manutenção da escrita de quase 9 anos sem perder para o Villa no Alçapão do Bonfim.


Eu, particularmente, importo menos com a forma como se consegue e mais com o resultado que se alcança. Assim, os 3X1 já me agradam. A vitória sobre o Leão do Bonfim, no pasto delineado com linhas retas, círculos e semicírculos brancos, fez o Galo sacramentar sua classificação para a segunda fase do Mineiro’10, somando 18 pontos e conquistando sua 5ª vitória

Campo ruim e times voltados para a proteção de suas metas. Atlético e Villa Nova entraram em campo cientes de que o gramado não teria condições de apresentar um futebol técnico, com a bola no chão. Apostaram na zaga formada com 3 defensores. Estavam certos quanto ao gramado, mas o Galo tinha as melhores peças (muitas delas reservas) e levou a melhor. GalObina, que a princípio seria preservado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, anotou os dois primeiros gols na etapa inicial de partida, um de pênalti e outro de chute de fora da área, desta vez com a perna esquerda. Golaço. Na segunda etapa, Renan Oliveira (que mostrara bom futebol nos primeiros 45 minutos) acertou um petardo de fora da área, aumentando o placar e sumindo do jogo..



O Leão do Bonfim fez pressão na segunda etapa, e conseguiu diminuir o placar. As mudanças promovidas pelo treinador deixaram o Galo menos ofensivo. Os cinco jogadores do meio de campo, antes compostos com dois meias-armadores (Renan Oliveira e Evandro), passaram a jogar mais na defensiva, com dois alas (Coelho e Leandro) e três volantes (Zé Luís, Fabiano e Carlos Alberto). Luxa preferiu garantir o resultado. Ainda, colocou o garoto Pedro Paulo no lugar de Muriqui, para dar-lhe ritmo de jogo.


De todas as mudanças promovidas pelo nosso tecnico, a que mais me chamou a atenção foi para a indumentária. Saiu o terno Armani para a entrada do uniforme de treino. Ele, que foi o treinador revolucionário ao implementar o traje social dentre os técnicos brasileiros, assume o papel de garoto-propaganda da controversa camisa.

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